O Instituto de Tecnologia Imunobiológica (Bio-Manguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entregou 2,2 milhões de doses da vacina covid-19 nesta sexta-feira (30) ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). No momento do parto, o instituto coleta 80,4 milhões de doses da vacina AstraZeneca disponíveis no PNI. Desse total, 76,4 milhões foram processados na Fiocruz e 4 milhões importados prontos do Instituto Serum da Índia.
A Fiocruz também ganhou domínio nacional na produção do agente imunológico, com a fabricação do primeiro lote de pré-validação da vacina com o princípio ativo (IFA) produzido em Bio-Manguinhos.
Os lotes estão na fase de expansão, quando as células proliferam em meio de cultura, para posteriormente serem infectadas com o vírus, receber terapia enzimática e, portanto, seguirem para as demais etapas do processo. Serão produzidos dois lotes de pré-validação e três lotes de validação, que passarão por testes de domínio de qualidade em Bio-Manguinhos e comparabilidade com a AstraZeneca.
de acordo com a Fiocruz, a documentação será enviada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para solicitar a alteração do registro da vacina, incluindo o novo local de fabricação do API para entrega ao PNI. A previsão é que 100% do parcelamento nacional seja dado no último trimestre do ano, trazendo autossuficiência ao país.
Bio-Manguinhos tem mais capacidade de produção do que o API disponível e continua negociando novos embarques para o mês de agosto. A produção, que nesta semana atingiu mais de 1,16 milhão de doses tratadas em um único dia, continua com a perspectiva de ampliar sua capacidade com a instalação de uma terceira linha para acabamento de vacinas.
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