sábado, 31 de julho de 2021

Inteligência artificial em telemarketing dispensa sistema da Agência Brasil

Estudo realizado em colaboração com pesquisadores da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), da Fundação Getulio Vargas (FGV) e do Instituto Laura Fressatto mostrou que as visitas feitas com inteligência artificial, por meio do robô Laura Care, ajudaram a aliviar o sistema de saúde durante a pandemia de Covid-19.Inteligencia artificial em telemarketing dispensa sistema da Agencia Brasil - Inteligência artificial em telemarketing dispensa sistema da Agência Brasil

O Dr. Murilo Guedes, pós-doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da PUCPR, disse Agência brasileira que um algoritmo de inteligência artificial (IA) foi desenvolvido para controlar pacientes com Covid-19. “O paciente entra em contato com a plataforma do robô Laura e insere algumas informações que o robô reconhece e interpreta. O paciente pode receber informações como prevenção, vacinas e instruções para covid-19, mas também pode descrever os sintomas [que está sentindo] para o algoritmo “.

A partir da descrição dos sintomas, o algoritmo detecta a gravidade da doença no paciente, disponibilizando as informações para um profissional de saúde. A ferramenta atua como um serviço de emergência digital, fornece visualizações e encaminhamentos para atendimento e monitoramento do paciente.

Caso o paciente seja caracterizado como leve, ele continua interagindo com o robô, fazendo atualizações a cada três dias, para que as medidas cabíveis sejam tomadas. Caso o paciente piore, o robô redireciona o paciente para uma ligação com a enfermeira ou médico, para consulta via mensagem ou vídeo.

Segundo Murilo Guedes, a ferramenta possibilita o atendimento de acordo com os níveis de atendimento, otimizando o uso inteligente dos recursos e o atendimento imediato ao usuário.

Críticos

O projeto analisou os serviços prestados por essa plataforma a 24,1 mil pessoas, entre julho e outubro de 2020, em três municípios: Curitiba (PR), São Bernardo do Campo (SP) e Catanduva (SP). Desse total, 44,8% dos pacientes foram classificados com sintomas leves de Covid-19, 33,6% dos casos foram considerados moderados e apenas 14,2% foram diagnosticados como tendo um caso grave da doença.

Segundo os pesquisadores, o atendimento de inteligência artificial, ao se apresentar como uma solução para monitorar pacientes e monitorar a evolução dos sintomas de Covid-19, torna o acesso ao sistema de saúde coordenado, ajudando a evitar a superlotação em hospitais e unidades de pronto atendimento.

Os resultados preliminares de viabilidade desta tecnologia estão incluídos no estudo Covid -19 no Brasil – Análise Preliminar de Reações com Suporte de Inteligência Artificial em Municípios, publicado no jornal Fronteiras na saúde digital, é considerada referência internacional para projetos que abordem as interseções entre saúde e tecnologia.

Eficiência

Os pesquisadores estão atualmente conduzindo mais estudos com o robô Laura Care para avaliar a segurança e a eficácia desse algoritmo para uma aplicação mais ampla em todo o país. “O que ainda temos que realizar, no futuro, é mostrar que a ferramenta é eficaz na sua avaliação e que é segura”. Espera-se que essa nova fase seja concluída em cerca de três a seis meses.

Murilo Guedes afirmou que a tecnologia é aplicada noutros contextos, quer públicos, como os sistemas de saúde municipais, quer privados, como as seguradoras de saúde. “Outras outras instituições que podem se beneficiar da triagem, utilizam inteligência artificial para pacientes que buscam atendimento de emergência”. Isso se aplica não apenas à Covid-19, mas também a outras doenças.

Segundo o pesquisador, o objetivo é aplicar a tecnologia em todos os contextos de emergência e medicina de emergência, para controlar pacientes para atendimento de emergência. “O principal objetivo aqui é otimizar recursos de saúde para o socorro das instituições de saúde”, disse a pesquisadora da universidade.

EBC

Bonfim Notícias

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